Criação e Saúde Animal
Nossos animais não são geneticamente modificados, clonados e não recebem hormônios em nenhuma etapa do nosso sistema de criação.
Medicamentos e vacinas são manipulados apenas sob indicação de nossos médicos veterinários, mediante a visita in loco para avaliação da condição clínica do lote em produção, em sintonia com as diretrizes definidas internamente pela companhia e seus especialistas, e com base em legislações e normas de clientes.
O contrato entre a BRF e os produtores integrados determina que toda intervenção no lote em produção deve ser realizada somente pela empresa, incluindo qualquer tratamento, mesmo que não seja medicamentoso. A companhia também conta com uma rede de laboratórios que auxilia na identificação das causas dos problemas com os lotes, bem como agiliza a tomada de decisões mediante o rápido resultado.
A BRF não faz uso de antibióticos como promotores de crescimento na produção de aves e suínos e busca melhoria contínua dos processos, possibilitando a redução gradual de uso de medicamentos em toda cadeia. Acreditamos firmemente no conceito de uso responsável de antibióticos e, para isso, tomamos medidas de biosseguridade e bem-estar animal que nos ajudam a manter o uso de antibióticos restrito ao necessário.
Desde o início de 2019, 100% da produção dos animais da cadeia agropecuária da BRF é livre de antibióticos promotores de crescimento (AGP-Free). Quando há necessidade de utilização de antibióticos, o medicamento é prescrito por um médico veterinário. O período de carência de cada princípio ativo é rigorosamente seguido. Os profissionais da BRF orientam o uso dos produtos aos parceiros integrados da empresa.
A empresa possui uma política interna sobre o uso de antibióticos na cadeia de aves desenvolvida pelos médicos veterinários especialistas em saúde animal da área de agropecuária. Neste documento estão descritas as orientações gerais sobre o uso de antibióticos e como a empresa conduz esse assunto.
Antibióticos nunca devem ser usados para promover ganho de peso ou crescimento nos animais, ou aumentar a eficiência da alimentação dos animais.
A redução de alteração físicas nos animais é um dos principais pontos de trabalho dentro do programa de Bem-estar animal feito na BRF. Nossos fornecedores devem evitar mutilações de rotina, como corte de dentes, corte de cauda, castração, corte de bico, descorna sempre que possível. O uso de intervenções cirúrgicas deve ser realizado apenas para prevenir sofrimento, dor, doença ou lesão.
PERCENTAGEM DE ANIMAIS NAS OPERAÇÕES GLOBAIS QUE SÃO LIVRES DE MUTILAÇÃO | |||
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Espécie/criação | Tipos de alterações físicas realizadas nessa espécie | Práticas de criação desses animais e se anestésicos são usados durante as alterações físicas | |
Frango de corte | Não são realizadas alterações físicas nas aves | ||
Matrizes de Frango de corte | Tratamento de bico (debicagem) | 67% As matrizes de frango são debicadas no incubatório por meio de equipamento a laser. É cortado 1/3 do bico em região onde há menos receptores nervosos. | |
Perus de corte | Tratamento de bico (debicagem) | Os perus de corte são 100% debicados no incubatório por meio de equipamento a laser. É cortado 1/3 do bico em região onde há menos receptores nervosos | |
Suínos | Corte de cauda | 100% dos animais criados na integração da BRF globalmente passam por corte de cauda, até o terceiro dia de vida, para evitar risco de canibalismo durante as fases de crescimento e engorda. Essa prática está de acordo com a Diretiva 120/2008 (relativa às normas mínimas de proteção de suínos). | |
Suínos | Castração | 99,7% dos animais criados na integração da BRF globalmente passam por imunocastração. A castração cirúrgica é feita em cerca de 0,3% dos suínos e exclusivamente nos animais dedicados à produção de presunto parma, no qual foi implementando o uso de anestesia. |
Como alternativa ao uso de antibióticos, são utilizadas vacinas, prebióticos e probióticos nas rações, além de protocolos de biosseguridade. Todas essas melhorias não seriam possíveis se não seguíssemos as orientações de bem-estar animal. Animais em situação de bem-estar passam por menos períodos de estresse, que ajuda a manter o sistema imunológico fortalecido para combater os agentes patogênicos.
Com o objetivo de avançar nas ações de bem-estar animal, possuímos parte da nossa produção atuando com práticas contínuas de enriquecimento ambiental.
Desenvolvemos protocolos e utilizamos distintos objetos para identificar mecanismos que estimulam o comportamento natural dos nossos animais, contribuindo para a redução do estresse e a melhoria das condições de saúde, através de:
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Para a cadeia de aves, autilização de poleiros, fardos de maravalha e outros instrumentos de bicagem estão presentes em diversas granjas de matrizes, perus e frangos de corte.
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Para a cadeia de suínos, a utilização de correntes, cordas, palhas, madeira e galões vem sendo gradativamente implantada nos ambientes de criação;
PERCENTAGEM DE ANIMAIS NAS OPERAÇÕES GLOBAIS QUE POSSUEM ACESSO A ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL | |||
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Espécie | Percentual | País | Notas adiconais |
Frango de corte | 17,1% | Brasil: 17% Turquia: 50% |
Produção de frangos na Turquia e no Brasil, 100% em conjunto com parceiros integrados. |
Suínos | 21% | Brasil: 21% | Produção alocada no Brasil por parceiros integrados. |
Perus | 100% | Brasil: 100% | Produção de perus no Brasil, com 100% de produção em conjunto com parceiros integrados. |
Bovinos | 42,6% | - | Não criamos ou abatemos esses animais. A matéria prima é adquirida de fornecedores terceirizados. |
Ovos | 96% | Brasil: 100% Turquia: 0% |
Não criamos ou abatemos esses animais que produzem ovos não férteis. A matéria-prima é adquirida de fornecedores terceirizados. |
Produtos lácteos | Não mapeado | - | Não criamos ou abatemos animais que produzem leite. Os produtos lácteos são adquiridos de empresas que entregam o produto pronto para utilização |